A sessão que investiu o poeta José Gonçalves do Nascimento na Presidência da Academia de Ciências, Artes e Letras de Senhor do Bonfim (Aclasb), na sexta-feira (4) homenageou também o Dia Municipal da Cultura e transcendeu supostas retóricas entediantes.
Antologias literárias vivificantes, sinopses verdadeiramente acadêmicas e musicalidade para gosto popular e erudito antecederam a posse dos novos membros, Dr. Aurélio Soares (emérito orador e atual vice-prefeito), Téo Canarana (jovem maestro) e Daniel Gomes dos Santos (músico respeitável). Todos os atos foram antecedidos pela fala do Doutor Paulo Batista Machado, multicitado como acadêmico-fundador, que fez um intróito conceitual à Cultura à altura dos fins colimados por uma Academia.
Fino gosto
Do juramento dos novos imortais constou respeitar e conservar as manifestações culturais de nossa gente – capítulo digno de nota porque sem restringir defende a cultura patrimonial da região. A sessão da Academia bonfinense, que não é só “de letras”, deu lugar natural e estatutário a que garotos e garotas de oito a 14 anos feitos em Banda Filarmônica de verdade (dirigida por Fernando Dantas) alternassem performances musicais com um Coral adulto de inegável categoria e com recitais poéticos de fino gosto antológico.
Em nome da tradição a acadêmica, Drª Eurídice passou o bastão para José Gonçalves, que discursou, fez o pré-lançamento de sua última produção em cordel e recebeu os abraços da confraria.
Fonte: Jornal Lampião, dezembro de 2009
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