São muitas as informações sobre a presença de Antônio Conselheiro em Monte Santo. Em 1888, o coronel Durval Vieira de Aguiar, no seu livro Descrições Práticas da Província da Bahia, informava ter visto o beato em terras de Monte Santo, mais precisamente no povoado do cumbe, atual Euclides da Cunha. Anos mais tarde (1892), o Conselheiro se encontrava de novo em Monte Santo, desta feita na sede da vila, onde juntamente com seu séquito realizou alguns reparos no caminho da Santa Cruz. É o que informa o correspondente do jornal Diário de Notícias da Bahia, edição de 7 de junho de 1893: “Fui testemunha ocular de que quando aqui esteve o ano passado, enviou meios de fazer-se alguns reparos nas capelinhas e na estrada do Monte, daqui, a fim de não continuar na decadência em que se achava a instituição da irmandade dos Santos Passos do Senhor do Calvário, pedindo e aplicando o resultado das esmolas que recebeu para esse fim”. No período da guerra, a partir da 2ª expedição, a cidade serviu de base de operação das tropas legais, em demanda de Canudos. Ali se instalou o quartel general do ministro da guerra, Marechal Carlos Machado Bittencourt o qual comandou o serviço de intendência e cuja presença no palco das operações foi determinante para a vitória das forças do Exército. Para facilitar a comunicação dos expedicionários com os grandes centros urbanos do país, principalmente com a Capital da República, a cidade foi dotada de serviço telegráfico.
José Gonçalves do Nascimento
Senhor do Bonfim - Bahia
essas informações são extremamente importantes para que a história mantenha-se viva. Lampião e Antonio Conselheiro, foram pessoas importantes na história, independente das ações e reações.
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