sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

SEMPRE MÃE

“Do berço do túmulo, uma palavra
o homem jamais esquece – mãe”
(Beal)

Cândida mulher que tanto me sonhou
Menina ainda, mesmo antes da puberdade
Olhar tímido de quem nunca namorou
Mas presente já a sua maternidade.


Sempre mãe, desde a sua mocidade
Raio de luz, sinônimo de amor
Deleito-me na sua afabilidade
Desde quando em conceber-me pensou.


Sua entranha foi minha tenda primitiva
Aí fixei a razão do meu existir
Nela minha marca mantém-se viva


Sua carne, minha carne fez fluir
Sou rebento dessa dor afetiva
Um filho dos que mãe sonhou parir.

José Gonçalves

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