Que adianta ser jovem
e não sonhar!?
Que vale ter o novo na cara
e não questionar a cara velha
das estruturas vigentes!?
Que adianta ser jovem
e não saber que é
e porque é!?
Que vale ser jovem
e viver domado por velhos modelos!?
Não seria próprio do jovem
tomar o carro da história
e perseguir horizontes novos!?
Cantar o canto que é seu
e arrebentar as fronteiras do presente!?
Ao jovem cabe o exercício
do sim e do não;
cabe a ternura na alma
e o talento na mão;
a cabeça no novo
e o pé no caminho.
Ao jovem cabe amar.
José Gonçalves
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