sábado, 27 de junho de 2009

CANTO A BEIRA MAR


Na areia do tempo

escrevo a minha história

e cunho o meu destino.


Quem dera sonhar

um sonho de menino!

quem dera chorar

como chorei pequenino!


Na areia do tempo

deixo a marca dos meus pés;

deixo acesa uma chama

porque a vida

nunca morre.


Na areia do tempo

planto a semente nova

que a esperança reclama;

planto o germe do amanhã,

planto o raio do sol

que nunca se apagará.


Na areia do tempo

imprimo o meu ideal,

derramo a minha lágrima,

e rabisco o meu nome.


Na areia do tempo

eu injeto o meu sangue

e estampo o meu epitáfio...



José Gonçalves do Nascimento

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