
Na areia do tempo
escrevo a minha história
e cunho o meu destino.
Quem dera sonhar
um sonho de menino!
quem dera chorar
como chorei pequenino!
Na areia do tempo
deixo a marca dos meus pés;
deixo acesa uma chama
porque a vida
nunca morre.
Na areia do tempo
planto a semente nova
que a esperança reclama;
planto o germe do amanhã,
planto o raio do sol
que nunca se apagará.
Na areia do tempo
imprimo o meu ideal,
derramo a minha lágrima,
e rabisco o meu nome.
Na areia do tempo
eu injeto o meu sangue
e estampo o meu epitáfio...
José Gonçalves do Nascimento
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