Na parede do tempo
projetei seu retrato
e fui-me embora.
Tudo pareceu
ter ficado para trás,
ofuscado pela noite.
No entanto,
o dia se apressou
e mandou embora a noite.
... e eu retornei,
... e o tempo prossegue,
... e seu retrato ficou.
Ei-lo aqui!
o que farei?
Choro a dor
que havia passado;
bebo o cálice
que já me embriagou;
mesmo assim,
vale a pena
reabraçar o ontem...
... sem, contudo, ferir o amanhã.
José Gonçalves do Nascimento
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