
Da prole dos guerreiros de Bel’ Monte
Uma donzela que o sertão encantou
Logo cedo, abraçada com o horizonte
Foi tomada pela chama do amor.
“Virgem da caatinga”, assim se chamou
Ante os covardes, provou valentia
No embate constante co’a artilharia
Nem o crivo da bala, a ela maculou.
Cabelos caídos, atados por fita
Vestida de couro e rara destreza
Queimada de sol, guerreira bendita.
Da “santa cidade” tomou a defesa
A ira do poder matou Maria Rita
A ela louvemos... (marco de “braveza”).
José Gonçalves do Nascimento
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