domingo, 28 de junho de 2009

MARIA RITA


Da prole dos guerreiros de Bel’ Monte

Uma donzela que o sertão encantou

Logo cedo, abraçada com o horizonte

Foi tomada pela chama do amor.


“Virgem da caatinga”, assim se chamou

Ante os covardes, provou valentia

No embate constante co’a artilharia

Nem o crivo da bala, a ela maculou.


Cabelos caídos, atados por fita

Vestida de couro e rara destreza

Queimada de sol, guerreira bendita.


Da “santa cidade” tomou a defesa

A ira do poder matou Maria Rita

A ela louvemos... (marco de “braveza”).


José Gonçalves do Nascimento

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