
Aquele tanque que vês abandonado
Esquecido no meio da capoeira
Há muito, não vê uma gota d’água
Escorrer pelas suas ribanceiras.
Hoje resta apenas a lembrança
De um passado, aliás, não distante
Quando muitos corriam para lá
A procura de suas águas abundantes.
É que o céu não se lembra mais daqui
Pois a chuva já não chove neste chão
E a terra até parou de produzir.
A tristeza se abateu sobre o sertão
A natureza de tão triste já não ri
Pois sem água não há flor, não há canção.
José Gonçalves do Nascimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário